domingo, 12 de janeiro de 2014

CONSTRUIR O FUTURO.




CONVOCATÓRIA DE ARTE POSTAL



Em 25 de Abril de 1974 iniciou-se em Portugal uma revolução que derrubou a ditadura, tendo posto fim à guerra colonial e estabelecido um regime democrático que deu esperança aos portugueses.
Actualmente Portugal, como outros países, vive uma crise que não deixa acreditar num futuro melhor. É preciso CONSTRUIR O FUTURO.



Convidamos todos os artistas, não artistas, professores e alunos, a participarem neste projecto e nas exposições de Arte Postal que decorrerão durante todo o ano de 2014, ano em que se comemora o 40º aniversário da Revolução dos Cravos.
Tema: Construir o Futuro – (40º Aniversário da Revolução de Abril em Portugal)
Formato postal: 15 x 10 cm (máximo A4)
Técnica: livre (pintura, desenho, gravura, poesia, poesia visual, colagem, texto)
Data limite: 1ª Exposição: Abril 2014
Exposições até Dezembro 2014 também noutras localidades do país.
- Todas as obras deverão ser enviadas por correio postal
- Sem júri, sem devolução e sem comercialização
- Incluir em cada obra nome do autor, morada e email.
- Não serão consideradas obras ofensivas
- As obras recebidas ficarão, futuramente, a fazer parte do acervo da Associação 25 de Abril.
Documentação: Todas as obras recebidas serão publicadas no blogue:

http://construirfuturo-artever.blogspot.com

- Os participantes receberão documentação comprovativa da sua participação e fotos das exposições


Enviar para: ARTEVER
Rua Padre António Vieira, 22 Loja B
Venda Nova
2700-632 AMADORA
PORTUGAL



Contactos: Joaquim Lourenço - jlourenco.pintor@gmail.com
José Mourão - artever.ever@gmail.com

“Puertos del Mundo”






Puertos del Mundo

Temática
“Puertos del Mundo”
Participantes
Podrán participar artistas visuales de todo el mundo, mayores de 18 años.
Formato
Tamaño máximo: A4 ( 21  x 27cm ). Tamaño mínimo: Postal  (10 x 15 cm).
Soporte
Papel de cualquier tipo, Cartulina, Cartón, Tela, Papel fotográfico, Acetato.
Técnica
Libre (pintura, dibujo, grabado, fotografía,  arte digital, collage, técnica mixta, entre otras)
Envío y recepción de correspondencia
  • Se podrán enviar hasta 3 obras por artista, detrás de cada obra consignar los datos de la misma (autor, país, e-mail, título de la obra, técnica)
  • Adjuntar una hoja con la siguiente información:
(a) Nombre completo del autor
(b) Información del autor (opcional)
(c) Sitio web del autor (opcional)
(d) Dirección de correo electrónico: Se informará al autor la recepción de la/s obra/s a través de este medio.
(e) Por cada obra (máximo 3):
(1) Título de la obra
(2) Descripción de la obra(opcional)
(3) Técnica empleada
  • Fecha límite de recepción de las obras: viernes 07/03/2014
  • Enviar los trabajos en un sobre por correo postal certificado a:
Unidad de Enseñanza Universitaria Quequén
Arte Postal Quequén: “Puertos del Mundo”
Calle 508 Nº 881 (7631)
Quequén, Bs As, Argentina.
IMPORTANTE: Si el autor no hace seguimiento de la correspondencia o no emplea un sistema de correo certificado, el organizador no se hace responsable de la recepción de las obras en tiempo y forma.
Inscripción
Enviar un correo electrónico con el asunto “INSCRIPCIÓN MAIL ART” a ueuqqn@gmail.com, incluyendo la siguiente información:
(a) Nombre completo del autor
(b) Información del autor (opcional)
(c) Sitio web del autor (opcional)
(d) Por cada obra (máximo 3):
(1) Título de la obra
(2) Descripción de la obra (opcional)
(3) Técnica empleada
(4) Una imagen digital de la obra para publicar en el sitio web del organizador (Ancho:  660px – Alto: 430px). De no adjuntar una imagen el organizador se encargará de la digitalización de la misma cuando llegue a destino.
(e) Número de seguimiento del envío: Se recomienda adjuntar esta información para la tranquilidad del autor y del organizador.
Exposición
  • Todas las obras serán expuestas online en el sitio creado especialmente para esta convocatoria.
  • Todas las obras recibidas serán expuestas en la UEUQQN . Quequén, Buenos Aires, Argentina, el viernes 21 de Marzo de 2014.
Participarán de la exposición las obras recibidas salvo aquellas que no cumplan con los criterios o las temáticas propuestas, o atenten contra la dignidad de las personas. Las obras recibidas no se devolverán ni se comercializarán. Se enviará un certificado de participación vía mail a cada participante y una vez terminada la exposición se confeccionará con las obras recibidas un libro de arte colaborativo que pasará a formar parte del patrimonio de la biblioteca de la sede Universitaria Quequén.
Toda la información proporcionada será utilizada , total o parcialmente, para la difusión de la muestra.
La participación en esta convocatoria es libre e implica el conocimiento y plena aceptación de las bases de la misma.

INTERNATIONAL MAIL ART PROJECT 2014 “I’M A WALNUT TREE.”






INTERNATIONAL MAIL ART PROJECT 2014  
“I’M A WALNUT TREE.” (*)
(*) Quoted from “Walnut Tree” poem of Nazım Hikmet.
Yes, walnut tree is watching us.  Is looking at what we do,  with a shock in its eyes…
Because….
We doomed our cities to purely concrete squares, treeless streets and soilless parks.
Air is polluted, water is polluted… Fish have gone away; migratory birds are endangered; our dogs and cats are enslaved.
We have forgotten to produce… System has identified all of us as “consumers”, and while we are consuming lavishly, garbage mountains are encircling us mischievously.
And we are destroying the future of our children.
Hasn’t time come to say a “stop” thereto?
Come on. Let’s think over not a moment too soon. Where did we made a mistake? And what should we do from now on?
And let’s lend an ear to the Walnut Tree…


(*) Citação de "Nogueira" poema de Nazım Hikmet.
Sim, nogueira está nos observando. É olhar para o que fazemos, com um choque em seus olhos ...
Porque ....
Nós condenado nossas cidades para quadrados puramente concretas, ruas sem árvores e parques sem solo.
O ar é poluído, a água é poluída ... Peixe ter ido embora; aves migratórias estão em perigo, os nossos cães e gatos são escravizados.
Nós nos esquecemos de produzir ... Sistema identificou todos nós como "consumidores" e, enquanto estamos consumindo ricamente, montanhas de lixo estão nos cercando maliciosamente.
E nós estamos destruindo o futuro dos nossos filhos.
Não tem tempo veio dizer um "stop" ao mesmo?
Vamos. Vamos pensar sobre não um momento muito cedo. Onde foi que nós cometemos um erro? E o que devemos fazer de agora em diante?
E vamos emprestar uma orelha para a árvore de noz ...





CALL TO ARTISTS
This project is open to all artists wishing to participate in “I’m a Walnut Tree – Mail Art Exhibition 2014” to be held at Bakırköy Municipality Botanic Park, Istanbul / Turkey between 03.05.2014 and 18.05.2014. The project will be realized by Atölye Arts-In, in cooperation with Bakırköy Municipality.
CONDITIONS OF PARTICIPATION
1. Participation is free.
2. Each artist may participate in the project with not more than three artworks.
3. Category: Painting, Drawing/Design, Unique Press, Photograph
4. Dimensions: 10x15 cm
5. Technique: All and any kinds of techniques may be applied.
6.  Racist, fanatic and pornographic artworks will not be exhibited.
7. The artworks should be original, and should not be photocopy or reproduction.
8. Artworks sent for the exhibition will not be returned. Artworks will, during the exhibition, be offered for sale at symbolic prices for charity. The resulting earnings will be donated to a charitable institution to be determined by Bakırköy Municipality. Unsold artworks will remain in Atölye Arts-In archives.
9. Exhibition document will be sent to all participants.
10. Visuals of the artworks will be published at http://artsinmailartproject2014.blogspot.com/ starting from 15.01.2014. If you have high resolution photograph of your artworks, you may send the photographs separately by e-mail to meral_agar@yahoo.com.tr address.
11. All and any news and documents relating to the exhibition will be shared at the following internet addresses:
https://www.facebook.com/groups/arts.in/, 
https://www.facebook.com/events/457546407688739/
12. The exhibition will be installed and removed by Atölye Arts-In.
13. Logistic requirements for the exhibition will be supplied by Bakırköy Municipality.
14. Written translation services for the exhibition will be provided by International Language Services Translation and Counseling Co., Ltd.
APPLICATION
15.  Last application date (Deadline): 15 April 2014
       Post seal date will be considered in timing.
16. Each artist is required to give the following information together with his/her artwork(s).
      Name and surname of artist, name of artwork, technique, date, artist’s mailing address,   artist’s e-mail address and if any, website address

17. Artworks should be sent by mail to the following address:
        “Ben Bir Ceviz Ağacıyım”
        Meral Ağar
        PK. 7 Beşiktaş PTT Merkez
        34354 Beşiktaş – İstanbul / Turkey

18. For all kinds of information and questions, meral_agar@yahoo.com.tr

                                            http://artsin2010.blogspot.com/

1964-2014: 50 ANOS DE ARTE CONTRA O ESTADO






1964-2014: 50 ANOS DE ARTE CONTRA O ESTADO
Formato: Postal 10x15cm
Técnica: Livre

Enviar para:

Coletivo 308
a/c Alexandre G Vilas Boas
Caixa Postal 1004
Guarulhos/SP
07051-970 BRASIL

Ecatú Ateliê
Caixa Postal 082
Olinda/PE
53120-970 BRASIL

http://artecontraoestado.blogspot.com/


Em 2014 completaremos 50 anos do terrível golpe contra a democracia em nosso país. Paralelo ao golpe no Brasil, outros países da América Latina conviveram com situação semelhante. Enquanto os governos traíam seu povo e rendiam-se aos planos de expansão norte-americanos, colaborando e estreitando relações com o império capitalista, estimam-se que tenham ocorrido em torno de 100 mil assassinatos e possivelmente 400 mil casos de tortura relatados em toda a região da América Latina.

Durante este período que vai entre o início dos anos 60 a meados dos anos 80, os cidadãos brasileiros começam a sofrer a cassação dos direitos políticos;  crescente desarticulação de movimentos sociais; perseguições políticas; prisões arbitrárias; exílios e até mesmo desaparecimento de pessoas.

Não para por aí! A situação se recrudesce e começam os assassinatos; o cerceamento da imprensa; a ocultação de documentos oficiais e uma campanha nacionalista e mentirosa visando ocultar os acontecimentos ocorridos nos porões da ditadura, restringindo e silenciando a qualquer custo toda forma de oposição a barbárie.

Os abusos eram cometidos em nome de uma pretensa manutenção da ordem; uma guerra declarada a toda e qualquer tendência política que buscasse alternativas ao já viciado sistema político que mantinha o Brasil em uma situação patética; de joelhos, servil, apoiada por instituições conservadoras, tradicionalistas e incompatíveis com a imagem tão propalada pelos governos militares.

Neste contexto, as resistências atreladas às suas narrativas, sempre presentes em nossa história desde o Brasil colônia, ressurgiram para fazer frente aos tiranos e como resposta ao abismo que estávamos sendo conduzidos. Em todas as áreas da cultura tivemos expoentes desta resistência de grande valor. A Bossa Nova e os Concretistas, anos antes, serviram de lastro para o surgimento da Tropicália; o Cinema novo aparece de forma arrebatadora e sofre com a censura que logo se estabelece.

Artistas impossibilitados de trabalhar em sua áreas e com o que de melhor faziam, entenderam o problema e migraram dos seus territorios comuns, buscando de forma nem sempre consciente, mas com o devido senso e intuição muito acurada, a experimentação, a fusão das linguagens, o hibridismo, que não só confundia o inimigo, como também, de certa forma, buscava encontrar novos caminhos. Não se tratava apenas de produzir algo esteticamente novo, mas, abalar as formas de abordagem e estruturas do pensamento pequeno-burguês, estabelecidas desde a sociedade colonial e que ainda insistiam em permanecer.

O tecnicismo apregoado pelos governos autoritários começava a fazer água e seu projeto de dominação provava do próprio veneno. Em uma espécide de procedimento Oswaldiano revisitado, os artistas começaram a utilizar as armas do sistema. Tudo era matéria. As linguagens se transformaram e se hibridizaram. Surgiu a video-art; a body-art; o minimalismo; as performances e happenings; o Fluxus; as intervenções nos espaços, seja através da Land-Art ou da arte urbana; e a não menos importante: arte postal.

De caráter extremamente simples, porém, de extremo poder para a difusão de idéias, a arte postal driblava os censores, atravessava as fronteiras e ampliava os ecos de dor dos porões da ditadura. Antecipava o advento da internet, redes de criação e o uso das novas mídias no que hoje denominamos "rede sociais" . Neste sentido, vimos nascer na América Latina como um todo, inclusive no Brasil, trabalhos de valiosa grandeza, que nada tem de panfletários, mas, que carregavam em sua gênese, a marca da combatividade e da resistência poética, sem que para isto fosse necessário um só ato de violência.

O alcance da rede não tinha como ser assimilado pelos verdugos da ditadura. A construção de significados simbólicos,que se deu a partir disto, quando estudado hoje, é inimaginável para os padrões da época. Alcançaram todo o mundo ocidental e parte do Oriente em trabalhos colaborativos e de work in progress.

Artistas  abriram mão de seu  lugar comum e ofereceram-se ao sacrifício, ao risco, até mesmo de vida, abdicando das rançosas idéias a que a sociedade estava habituada; colocando seu trabalho contra a idéia do estado, quando este age de maneira criminosa.

A arte de resistência neste momento histórico, alcançou uma força poética  poderosa, saindo dos esperados padrões burgueses e do simples arremedo farsesco que alguns outros dispuseram-se, naquele momento,a produzir apenas  para a indústria do entretenimento.
Existir e opinar já era o suficiente para ser tratado como um criminoso.

É neste ponto que surge entre nós a inevitável idéia sobre o artista contra o estado autoritário. Depois dos anos de chumbo, com as eleições diretas e a gradativa consolidação da democracia, nos espanta que observemos ainda, a violência e o constrangimento com que o estado e as instituições, de forma pungente tratam as diferenças de opinião. 

Podemos perceber  a tentativa do controle através de outras formas mais sutis, mais adocicadas, disfarçadas  de entretenimento e diluídos na idéia do artista bem sucedido, respeitado, que faz sua arte para a massa, de maneira a atingir a maioria sem grandes esforços, ainda que para isto, abra mão de sua poética e da construção de significados que isto possa representar. A esterilização das poéticas através de projetos duvidosos e de chapa branca, apoiados por tendência da moda ou por instituições benevolentes que utilizam de seus trabalhos para ampliar a sua marca. Feito isto e esvaziado o trabalho, caem  no ostracismo. 

O ano de 2013 foi emblemático, neste sentido, por demonstrar claramente como o Estado é ainda truculento, despreparado e ineficiente quando se dá frente com as questões básicas e necessárias da população.

A tolerância com os protestos por parte do estado brasileiro ficou demonstrada: é zero. O caso mais emblemático é o desaparecimento e assassinato do pedreiro Amarildo, que ironicamente, não participara da manifestação. A manifestação serviu de pano de fundo, para policiais corruptos fazerem o que já queriam ter feito antes. Sumiu após ser chamado à uma Unidade de Polícia Pacificadora em seu bairro, Rocinha - Rio de Janeiro. Seu caso, assim como o de muitos outros, é ampliado e nos propõe desafios, exatamente por estarmos vivendo em uma democracia consolidada. Será verdade ou caminhamos ainda em terreno frágil ?

A pergunta que nos toca, entre tantas, é: onde estão os artistas? Abriram mão de seu direito (e dever) de posicionarem-se e de ocupar o espaço ? Estariam embriagados pelo “sucesso” fácil das redes; de sua egolatria e dos quinze minutos de fama que Warhol profetizava?

A tecnologia, esta poderosa arma de construção de novas realidades e narrativas, está aí, a nosso dispor! Traz consigo, as ambivalências, subjetividades e toda a complexidade ideológica do meio para qual foi criada. E este, mais uma vez, é o desafio a que os artistas, ativistas e pessoas que se apropriam dos meios de produção de forma legítima, verdadeira, deverão entre tantos outros cenários possíveis, enfrentar: desorganizar as configurações de dominação pré-existentes já formatadas pelas nova tecnologias e descobrir outras possibilidades de construção das realidades.

A tecnologia, em absoluto, não é o inimigo! Não fosse a rede você não estaria lendo isto agora. Provavelmente nem nos conheceríamos.

Diante deste panorama apresentado, convidamos os artistas e não artistas de todo o mundo para enviar trabalhos postais em qualquer técnica, material ou suporte, com dimensões 10x15cm e que tenham como tema principal a idéia de arte como resistência, contra a repressão e a ditadura; (r)existência poética a toda forma de morte imposta pelo poder institucional; arte que se levanta em favor da vida e da livre expressão; todos os subtemas que possam abrir reflexões sobre os 50 anos passados do golpe que marcou nosso país e nossas novas gerações. Para que não nos esqueçamos e mais ainda, para que possamos construir novas utopias possíveis.

Esperamos seu trabalho! Abraços fortes, arte e vida sempre!

por Alexandre Gomes Vilas Boas, Dudu Gomes, Lara Leal e Sérgio Augusto



•   C O N V O C A T Ó R I A  D E   A R T E   P O S T A L   •

1964-2014: 50 ANOS DE ARTE CONTRA O ESTADO
Formato: Postal 10x15cm
Técnica: Livre

Enviar para:


   
Coletivo 308
a/c Alexandre G Vilas Boas
Caixa Postal 1004
Guarulhos/SP
07051-970 BRASIL


   
Ecatú Ateliê
Caixa Postal 082
Olinda/PE
53120-970 BRASIL